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Mar 08

O mundo é grande e cabe

nessa janela sobre o mar

O mar é grande e cabe

na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe

no breve espaço de beijar.

(Carlos Drmmond de Andrade)

 

publicado por momentoskatia às 18:44
sinto-me:

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo,
 amor pra valer, só acontece uma vez,
 geralmente antes dos 30 anos.
 Não contaram pra nós
 que amor não é acionado
 nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar
 que cada um de nós
 é a metade de uma laranja,
 e que a vida só ganha sentido
 quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros,
 que ninguém em nossa vida
 merece carregar nas costas
 a responsabilidade de completar o que nos falta:
 a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia,
 é só mais agradável.

Fizeram à gente acreditar
 numa fórmula chamada "dois em um",
 duas pessoas pensando igual, agindo igual,
 que isso era que funcionava.
 Não nos contaram
 que isso tem nome: anulação.

Que só sendo indivíduos
 com personalidade própria
 é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar
 que casamento é obrigatório
 e que desejos fora de hora
 devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar
 que os bonitos e magros são mais amados,
 que os que transam pouco são caretas,
 que os que transam muito não são confiáveis,
 e que sempre haverá um chinelo velho
 para um pé torto. Só não disseram
 que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar
 que só há uma fórmula de ser feliz,
 a mesma para todos,
 e os que escapam dela
 estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram
 que estas fórmulas dão erradas,
 frustram as pessoas, são alienantes,
 e que podemos tentar alternativas.

Ah, também não contaram
 que ninguém vai contar
 isso tudo para gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho.
{desconheço autor)
publicado por momentoskatia às 18:19
sinto-me:



  "Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a
  seguinte cena:

  Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu,
  somente algumas nuvens aqui e ali.

  Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

  - Será que vai chover hoje?
  Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas: O pessoal de
  Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

  Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a
  sua área é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no
  que os outros não estão pensando.

  Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área
  de  Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a
  transformar o universo em números.

  Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos: Uma
  área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros
  fatos.

  Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área
  de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos
  dados no que nos próprios olhos.

  Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um
  guarda-chuvas"
   Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

  Agora, se você responder "não sei"... há uma boa chance que você
  tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da
  empresa. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não
  sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma
  resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

  "Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo,
  e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de
  tomar uma decisão.

  Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais
  difíceis de se aprender na vida corporativa.

  Por quê?
  Eu sinceramente "não sei".

(Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame)
publicado por momentoskatia às 17:33
sinto-me:


 


Santo Eliazar quero me casar



Santa Zita que ela seja bonita



São Crispin que ela goste de mim



São Raphael que ela seja fiel



São Barnabé que ela não pegue no meu pé



São Gaspar que ela saiba cozinhar



Santa Vanessa que ela não tenha dor de cabeça



São Benjamin que ela não bata em mim



Santa Justina que ela não caia na rotina



São Longuinho que ela me dê muito carinho



Santa Mônica que ela seja econômica



Santa Brígida que ela não seja frigida



São Pantaleão que ela nao arrume um Ricardão



Santa Rebeca que ela lave a minha cueca


Amém

Agora é só rezar muito!

publicado por momentoskatia às 13:18
sinto-me:

 

 
Momento Manguaça Cultural

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer
e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.

O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.

Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA".
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de "ÁGUA-ARDENTE".

Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que,com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste ).

Não basta somente beber, tem que conhecer.

Por que é costume dar cachaça para o santo?

O ar de sobriedade que adotam os apreciadores da cachaça antes de beber parece até contraditório. Antes de tomar, é obrigatório despejar um pouco da bebida no chão e anunciar: "pro santo". Mas a contradição se desfaz quando se investiga a fundo a origem dessa tradição tão brasileira.

» Você conhece mais apelidos da cachaça?

"O gesto de jogar um pouco da bebida no chão, antes de beber, nasceu num ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos, e consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura", explica o jornalista Edson Borges, autor de uma vasta pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões.

Borges conta que a oferenda passou a ser praticada no Brasil graças à influência dos colonizadores portugueses. "No século XVII, eles chegaram ao Recôncavo Baiano, juntamente com os jesuítas, que acabaram por dominar o cultivo da cana-de-açúcar. Além de produzir o açúcar, inventaram a aguardente."

A bebida teve o consumo imposto aos escravos, para combater o frio nos canaviais, durante o inverno, e até como estimulante para os negros considerados pouco produtivos, ou ainda quando adoeciam.

"Com essa imposição de consumo da cachaça pelos negros, os portugueses também impuseram São Benedito, filho de um escravo, como padroeiro da aguardente, fazendo nascer daí uma relação bem mais ampla dos negros com o santo siciliano, a ponto de surgirem irmandades na Bahia", explica o jornalista e pesquisador.

Além da ligação com a religião católica, a aguardente também passou a ser usada em oferendas nas religiões de matrizes africanas, principalmente no candomblé. A finalidade era semelhante à da Libação: pedir proteção aos Orixás.

Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos (como "urina de santo", "aquela que matou o guarda", "água que passarinho não bebe") e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. "Para espantar o diabo", ensina Borges.

 

http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI1866826-EI8402,00.html

publicado por momentoskatia às 13:11
sinto-me:

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