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Mar 08
 

© Silvana Duboc
18/09/2005

Ela aprendeu a ser mãe sozinha, até porque, não houve tempo de lhe ensinarem por ter se tornado mãe muito jovem.
Em seguida aprendeu a ser pai, sozinha também.
O sustento ele garantia, com certeza, porém, não basta alimentar, calçar, vestir e educar nas melhores escolas um filho.
Existe o outro lado da moeda que é de enorme importância. Atenção, carinho, compreensão, participação, presença nos momentos dolorosos e nos felizes.
É preciso dar ouvidos às notícias boas e às ruins e saber reagir de acordo. É preciso sofrer junto, desatar nós, fazer laços, juntar pedaços e ajudar a esquecer. É preciso lembrar, recomendar, dar exemplos e ter muita paciência. É preciso ensinar a ganhar e perder, saborear cada vitória e digerir cada derrota. É preciso chorar escondida quando a ferida no coração do filho é tão grande que se estende ao nosso.
É preciso dar limites sem exercer o poder em demasia. É preciso ensinar a crescer como ser humano.
Sempre achei que pais não eram iguais as mães, não que amem menos seus filhos, mas amam diferente. Amam sem compromisso, sem tempo, sem paciência, sem abnegação. Amam com hora marcada.
É claro que existem as exceções, mas não vim até aqui para falar delas.
Talvez esse amor que existe da parte das mães para com seus filhos tenha uma explicação; o cordão umbilical. Acho que depois de nove meses que mãe e filho estiveram ligados por ele, algo de especial aconteceu e acaba perdurando mesmo após o seu corte.
Não tenho informação de pesquisas que apontem números em favor de mães ou de pais. Sei, apenas, que as mães conseguem ser, facilmente, mães de seus filhos, de filhos adotivos, de filhos especiais, dos amigos dos filhos e dos netos.
Sei, apenas, que o coração das mães é de uma generosidade sem limites e de um tamanho imensurável.
publicado por momentoskatia às 10:35
sinto-me:

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Mar 08

 

Mulher: fortaleza rodeada por ternura


*Eto Jardim


Mulher exige atenção. Deus pôs tanto capricho nessa criação, que acabou deixando-a complexa. Ao menos para nós, homens. Precisamos estar sempre atentos, porque é comum dizerem uma coisa quando na verdade sentem justamente o contrário. Vá entender! Choram quando riem. Mostram ternura quando escondem uma imensa fortaleza.

Falam à vontade. Tentamos não escutar. Afinal, pensamos nós, somos a 'cabeça'. Tudo em vão. Elas insistem e nos convencem. E, mesmo com tanta resistência, as queremos cada vez mais perto. Estão em quase todos os lugares, assumindo, a cada dia, novos postos, novos comandos. E pobres dos lugares que ainda estão privados das ações, pensamentos e da sensibilidade desses fantásticos seres. Perde aquele que não compreende que Deus - sabiamente - nos fez homem e mulher. Parceiros para sempre. A falta de uma mulher limita, atrofia mesmo.

E o que dizer daquela mania de acreditar? Ninguém mais acredita no rapaz, menos sua mãe. Ela não só põe fé em que ele vai melhorar, como também consegue ver o invisível, dizendo para quem quiser ouvir: "É um bom garoto, uma verdadeira pedra preciosa". A gente olha e só vê rebeldia, sem-vergonhice. Ela não.

E as esposas? Quantos 'sapos' não engolem para manter uniões, que para os outros já não teriam mais jeito? Devem ter visão de raio-X. Enxergam muito além do que podemos supor. Sonham e acreditam, sem medo de serem chamadas de loucas. Desprezadas, não consideradas, jogadas nas 'fogueiras'. Virá daí sua força? Não sei. Só sei que as mulheres "trazem sempre consigo a esperança. E a esperança nunca decepciona!" (cf. Rm 5,4b-5a).

*Eto Jardim é co-fundador da comunidade Canção Nova (www.cancaonova.com <http://www.cancaonova.com/> )

publicado por momentoskatia às 15:01
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