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Mar 22

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Lê bem: métodos contraceptivos são conquistas feministas.

Houve um tempo em que fazer sexo por prazer era um privilégio masculino. Mulheres sofriam porque relações sexuais significavam risco de gravidez indesejada - por isso, para as mulheres o sexo sempre foi algo condenável.

Os debates feministas que envolviam a busca por uma autodeterminação reprodutiva, buscaram saída na ciência. Mulheres como Margaret Sanger, ativista e educadora sexual, e a bióloga Karherine McCormick tiveram envolvimento direto no surgimento da primeira pílula, em 1960.

Houve crítica de todos os setores conservadores, que viam a gravidez como um processo natural que não deveria ter interferência - os mesmos setores que hoje condenam a luta pelo aborto seguro.

Ao longo dos anos, a ciência transformou as fórmulas destas pílulas, mas os efeitos colaterais ainda podem causar danos graves ao organismo das mulheres.

Os movimentos feministas compreendem a conquista de cada método contraceptivo - mas questionam: porque 50 anos depois, ainda não existem pílulas contraceptivas destinadas ao uso dos homens?

Nós respondemos:
1. As farmacêuticas não estão dispostas a revolucionar algo que já funciona do jeito que está. Mais de 214 milhões de mulheres usam pílulas anticoncepcionais, movimentando US$18 bilhões por ano.

2. É cômodo apenas deixar o peso do cuidado com a contracepção com as mulheres. Homens estão dispostos a assumir essa responsabilidade e os riscos de saúde provocados pelo medicamento?

A última pesquisa, de 2016 foi interrompida porque os efeitos colaterais eram os mesmos a que mulheres estão submetidas.

A questão não é científica, é social.

Texto: @janarambow
Imagem: @revistatpm

#AnticoncepcionalMasculino #EfeitosColaterais
 
Fonte - facebook - 

Arquivos Feministas

publicado por momentoskatia às 12:02

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" Estas duas fotos de Marilyn Monroe estão aqui pra te lembrar algo fundamental, um "acorda": mulheres lindas, maravilhosas, sensuais podem ter curvas, não precisam usar 38, nem ter barriga negativa, braços esguios, peitos empinados, pele lisinha.
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Uma das mulheres mais sexy do mundo era assim, voluptuosa, carnuda, gostosa. Por favor, a gente não pode acreditar que só existe um tipo de beleza - e que ela é esquálida, branca, jovem, sarada e que ganha beiços, bochechas e sei lá mais o que a cada temporada.
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Não! Existem magras, gordas, curvilíneas, saradas, molinhas, com furinhos, com marcas da vida, baixas, altas, velhas, jovens, pretas, brancas, peludas, cabeludas, carecas.
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Mulher não é boneca, não tem molde. A gente tem é que entender a nossa beleza e cuidar dela com carinho, esquecer este padrão castrador que diz muito mais sobre domínio, exploração, controle, submissão, insatisfação.
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Se a gente for atrás dele, do maledeto padrão, pira, afinal, nunca seremos belas, magras, jovens, boas, beiçudas o suficiente, né?
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Cada uma tem que saber do seu corpo, de como se sente bem, de como gosta de se ver, de se perceber, sem regras. Sem regras. Libere a Marilyn que tá guardadinha aí.
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(Marilyn Monroe morreu jovem, aos 36 anos).
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Fonte: Patrícia Pontalti (Facebook - 

saporra da Menopausa

publicado por momentoskatia às 11:46

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