© Sylvia Cohin
Não, eu não quero falar pra vocês, filhos meus,
de dores do parto, de noites em claro,
nem de sobressaltos...
Não quero falar de dedicação, muito menos
de sacrifícios e renúncias!
Nossa conversa hoje é outra, bem diferente...
Para mim, este dia é todo de vocês, meus filhos!
Que mulher plena e realizada seria eu
não fossem vocês os responsáveis por isto?
Que braços de mãe eu teria sem vocês?
Como saber o tamanho do meu coração
se vocês não o dimensionassem?
Como descobrir as fibras "que se desdobram"
se vocês não as tivessem encontrado
dentro de mim?
Quem mais além de vocês, poderia, acordando
em mim tanta coragem, despertar a compreensão,
exercitar a temperança, desafiar meus defeitos,
apontar-me falhas e me fazer melhor?
Não, hoje não quero flores...
Antes quisera ter um jardim para lhes dar
e que a Vida fosse bem mais florida!
Também não quero recompensas...
A verdade é que foi pouco o que dei,
para o muito que tenho recebido de vocês!
Sabemos que não tem sido fácil...
Nesta caminhada, quantas vezes os magoei?
Quanta paciência já precisaram encontrar!
Sabe-se lá quanto já trincaram os
dentes, zangados, e eu do alto de minha
onipotência "era a mãe" que... não percebia!!
Como é difícil, filhos meus, essa coisa
de ser mãe, mas também de ser filho!
Crescemos, todos! Vocês e eu.
Melhor dizendo, estamos crescendo...
Lentamente, no compasso do Tempo,
desabrochando entendimento,
ajustando nossos idiomas à linguagem
do amor, derrubando muros,
construindo pontes...
Assim, escolhí falar hoje de outras coisas:
Dizer do meu orgulho.
Imenso orgulho desses dois filhos sempre retos,
que aprenderam o valor do trabalho,
que são pessoas de bem, preparados para a vida,
inseridos na realidade do mundo em que vivem,
que são cidadãos conscientes e principalmente
seres humanos de rara beleza.
Não foi este o mundo que sonhei para vocês!
Nós, os pais, sonhamos tantas coisas
e muitas vezes esquecemos de realizá-las
ou fazemos tudo errado!
Nós, os pais, somos também muitas vezes crianças
e queremos colo, recusamo-nos a crescer,
esquecemos como é ser filho
e ficamos aflitos tentando ser pais...
Que este dia lhes revele um mundo de gratidão.
Que haja paz em seus corações
e a certeza de que foram os filhos sonhados
que fizeram de mim a pessoa que sou, sua mãe!
Com este Abraço de Ternura
segue junto todo o Amor que sei amar
e meu beijo mais carinhoso.
E quando rolar a lágrima da saudade,
saibam que hoje me basta sentir o seu afago,
a certeza de nossa amizade franca e sólida
e a alegria infinita de sabê-los
que são Filhos Meus!
em mim tanta coragem, despertar a compreensão,
exercitar a temperança, desafiar meus defeitos,
apontar-me falhas e me fazer melhor?
Não, hoje não quero flores...
Antes quisera ter um jardim para lhes dar
e que a Vida fosse bem mais florida!
Também não quero recompensas...
A verdade é que foi pouco o que dei,
para o muito que tenho recebido de vocês!
Sabemos que não tem sido fácil...
Nesta caminhada, quantas vezes os magoei?
Quanta paciência já precisaram encontrar!
Sabe-se lá quanto já trincaram os
dentes, zangados, e eu do alto de minha
onipotência "era a mãe" que... não percebia!!
Como é difícil, filhos meus, essa coisa
de ser mãe, mas também de ser filho!
Crescemos, todos! Vocês e eu.
Melhor dizendo, estamos crescendo...
Lentamente, no compasso do Tempo,
desabrochando entendimento,
ajustando nossos idiomas à linguagem
do amor, derrubando muros,
construindo pontes...
Assim, escolhí falar hoje de outras coisas:
Dizer do meu orgulho.
Imenso orgulho desses dois filhos sempre retos,
que aprenderam o valor do trabalho,
que são pessoas de bem, preparados para a vida,
inseridos na realidade do mundo em que vivem,
que são cidadãos conscientes e principalmente
seres humanos de rara beleza.
Não foi este o mundo que sonhei para vocês!
Nós, os pais, sonhamos tantas coisas
e muitas vezes esquecemos de realizá-las
ou fazemos tudo errado!
Nós, os pais, somos também muitas vezes crianças
e queremos colo, recusamo-nos a crescer,
esquecemos como é ser filho
e ficamos aflitos tentando ser pais...
Que este dia lhes revele um mundo de gratidão.
Que haja paz em seus corações
e a certeza de que foram os filhos sonhados
que fizeram de mim a pessoa que sou, sua mãe!
Com este Abraço de Ternura
segue junto todo o Amor que sei amar
e meu beijo mais carinhoso.
E quando rolar a lágrima da saudade,
saibam que hoje me basta sentir o seu afago,
a certeza de nossa amizade franca e sólida
e a alegria infinita de sabê-los
que são Filhos Meus!
sinto-me:
